MV AGUSTA - A HISTÓRIA

Olá caros amigos!
Na falta de uma ''lembradura'' mais fértil, aqui fica uma parte da história do maravilhoso mundo das duas rodas. e
Espero que não se cansem de ler assim como eu não me cansei.
Um grande abraço a todos e... boas curvas! Destas... e das outras!!!!




MV AGUSTA
A HISTÓRIA
A empresa começou como uma filial da empresa de aviação Agusta , que foi fundada pelo Conde Giovanni Agusta em 1923. O conde morreu em 1927, deixando a empresa nas mãos de sua esposa e seus filhos, Domenico, Vincenzo, Mario e Corrado. Vicenzo Agusta, juntamente com seu irmão Domenico criado MV Agusta (iniciais Meccanica média Verghera MV) no final da Segunda Guerra Mundial como um meio de salvar os empregos da empresa Agusta e também com o objectivo de satisfazer as necessidades de mercado do pós-guerra, que exigia o transporte barato e eficiente. Produziu o primeiro protótipo que foi chamado de "Vespa 98" em 1945. Então eles descobriram que o nome Vespa tinha sido registada pela empresa Piaggio para as suas scooters Vespa , de modo que o modelo ficou conhecido apenas pelo número "98".
Entre 1950 e 1970, a empresa fabricou motos de cilindrada pequena estilo Cafe Racer (principalmente 125-150 cc). Nos anos 60, as vendas de motos pequenas caiu, e MV Agusta começou a produzir motocicletas de maior cilindrada, mas menos. A cc 250, e depois a 350 cc de dois cilindros. Posteriormente, a 600 cc de quatro cilindros evoluiu para um 750 cc, e hoje é muito apreciado por coleccionadores.
A empresa espanhola Avello Natahoyo sediada perto de Gijón , fabricou motociclos sob licença da MV Agusta, com os nomes de MV Avello e MV Agusta.
Após a morte do Conde Domenico Agusta em 1971, a empresa entrou em declínio e em 1980 deixou de produzir motocicletas.
A Cagiva adquiriu a marca MV Agusta em 1991. Em 1997 construiu sua primeira motocicleta da marca. A nova moto era uma quatro cilindros de 750cc de cilindrada desportiva (Série F4), uma série que incluiu também algumas motocicletas de corrida como a SPR (Produção Racing Especial), toda decorado em preto, que apareceu no filme Eu, Robô . Em 2004, produziu os primeiros 1000 cc. 2004 foi o fim da produção de motos de 750 cc, com um número limitado de trezentas SR (Special Racing), decorado com as cores tradicionais da bandeira, vermelho e prata.
MV Agusta também fabricado no início do século XXI edição limitada F4 750 cc e F4 1000 cc, chamada de "edição Senna" em memória do piloto brasileiro de Fórmula 1 Ayrton Senna , que era um grande colecionador de motas, Ducati e MV Agusta. Esta série foi produzida para ajudar o Instituto Ayrton Senna, uma fundação para ajudar crianças e jovens no Brasil. Três centenas de motas foram produzidas para cada um dos dois deslocamentos.
Também produziu uma série de motas "naked" 750 e 910 cc, esta série é chamada de "brutale". A produção é limitada, geralmente é a política da empresa e como as marcas no carro como Ferrari . Eles não competem directamente com os grandes fabricantes japoneses, cujas motas muitas vezes são vendidos a preços consideravelmente inferiores aos de uma MV Agusta. A empresa compete com outros produtores italianos, como a Ducati.

MV Agusta em 2005 produziu o "Tamburini 1000", que é nomeado para o seu designer Massimo Tamburini , que já havia trabalhado para a Moto Guzzi , e mais recentemente, a Ducati. A Cycle Worldmagazine especialista brasileiro do motociclismo desportivo, considerou Tamburini, o melhor do mundo. Tamburini projectou a Ducati 916 (predecessor da série 748 e 996), que marcou o retorno da Ducati para o sucesso de vendas na última década. A MV Agusta F4 refinou o design inovador da Ducati 916. Em publicações recentes, a MV Agusta tem sido elogiada como uma das melhores motos já feitas para ‘’voar’’ e a F4 2008 312R é conhecida por ser a moto de produção mais veloz do mundo, o poder desta moto é de 183 hp.
Em 1999, o grupo foi reestruturado, e MV Agusta por razões estratégicas tornou-se a principal marca do grupo, de que também faziam parte da Cagiva e Husqvarna.
-Aquisição e venda por Proton
Em 2004, a empresa estava muito endividada e, em dezembro, foi vendida por 70 milhões de euros para a empresa montadora malaia Proton . No entanto, em dezembro de 2005, Proton vendeu a empresa ao grupo financeiro GEVI Spa, pelo valor simbólico de 1 € em troca de assumir as suas dívidas.
Em 2006, GEVI SpA, com 65% do capital, refinancia a empresa, e portanto permite a continuidade, enquanto o aumento da propriedade permite retornar a empresa para a Itália.
BMW compra Husqvarna
Em julho de 2007, MV Agusta Motor SpA, vendeu a marca Husqvarna para a BMW por uma quantia não revelada. Segundo o presidente da MV Agusta, Claudio Castiglioni , a venda foi um movimento estratégico para concentrar todos os recursos da empresa e aumentar a MV Agusta e Cagiva no mercado internacional com mais recursos financeiros para desenvolver novos modelos.
-Aquisição por Harley-Davidson
Após anos de estagnação, o ícone da exposição "Arte do Motociclo" Guggenheim Museum, o modelo F4, precisava de ser renovado, mas a situação financeira da empresa não permitia. Em 11 de julho de 2008, a Harley-Davidson anunciou que tinha assinado um acordo para adquirir a MV Agusta Group por 70 milhões de euros. A compra aumentou as expectativas de que a empresa tomaria um novo rumo. A aquisição foi concluída em 8 de Agosto de 2008.
Em 15 de Outubro de 2009, a Harley-Davidson anunciou que iria vender a sua participação na MV Agusta.
-Campeonato Mundial de Motociclismo
Vincenzo e Domenico Agusta eram apaixonados por mecânica e motociclismo. Eles estavam determinados a ter a melhor equipa no Campeonato do Mundo e não poupou gastos para obtê-lo. Em 1948, a empresa construiu um único exemplar do modelo 125 cc e dois tempos e Franco Bertoni foi inscrito no Grande Prêmio da Itália daquele ano. Bertoni venceu a corrida no circuito de Monza e de imediato o novo fabricante de motas alcançou a fama.
Na temporada 1949, a categoria 125 cc de prestígio. Mais fabricantes de motas participaram da corrida inaugural do Campeonato do Mundo realizada na Suíça, Holanda e Itália. Motociclos-Mondial 125cc DOHC dominaram a temporada. MV Agusta pilotos terminou em nono e foi a decomposição no final da temporada. Em 1950, Arturo Magni e Piero Remor ingressou na empresa após ter trabalhado na Gilera . Magni era o mecânico-chefe e Remor foi o designer chefe. As temporadas de 1950 e 1951 foram anos de desenvolvimento da marca ao adoptar o motor de quatro tempos, DOHC de 125 cc. Apesar dos esforços só conseguiu o quinto lugar no Grand Prix da Holanda de 1950. A temporada de 1951 foi um pouco melhor.
A temporada de 1952 viu a introdução da concorrência com a moto em 125 de garfos telescópicos, travões e o depósito de combustível mais leve. A potência era de 15 hp às 10.800 rpm . O britânico Cecil Sandford levou a nova MV Agusta 125 à Ilha de Man TT e ganhou, na época que venceu duas corridas e fez mais de dois terceiros lugares, que o ajudou a vencer o Campeonato do Mundo de 125, que foi o primeiro para a empresa. Na temporada 1953, um 350 tetracilíndrico foi introduzido. Esta temporada a MV Agusta teve motos nas categorias de 500 cc, 350 cc e 125 cc.
Após o sucesso da temporada 1952, pilotos privados foram capazes de comprar réplicas do DOHC 125. Estas motos oficiais réplica, tinham muitos dos avanços técnicos das motos de fábrica. Entre eles, embraiagem multidisco, bomba de óleo mecânica, e carburador Dell'Orto 27 milímetros SS1. A moto foi apelidada de "The Boy Racer".
Em meados dos anos 50 do século XX, introduziu a categoria 175 cc. A MV Agusta 175 CSS foi produzida para utilização em estrada e desenvolveu uma de competição 175 cc para pilotos privados. As 175 cc foi muito popular na Grã-Bretanha. Pilotos como Michael O'Rourke, Derek Minter e Keeler Bob competiram em 175cc, e 125 provas em toda a Europa com grande sucesso. O slogan de marketing de "competir no domingo, à venda na segunda-feira" foi usado. Na corrida de motos, a primeira MV Agusta tinha o lado da caixa destapado para facilitar o acesso à caixa de velocidades.
A natureza competitiva do Conde Agusta, levava-o a assinar com os melhores pilotos no momento de entregar as suas motos, entre eles pode-se notar, Carlo Ubbiali , John Surtees, , Mike Hailwood , Giacomo Agostini , Phil Read , entre outros. Ao mesmo tempo, também tinha os melhores engenheiros, disse Arturo Magni . As três motos de corrida e quatro cilindros eram famosos pelo seu bom comportamento e desempenho. As motos costumavam ser pintadas de vermelho e prata, com um selo de qualidade nos anos 60 e 70 do século XX, para ganhar 17 consecutivas do Campeonato Mundial de 500 cc, e um total de 63 campeonatos mundiais em todas as categorias. Após a morte do Conde Domenico Agusta em 1971, a marca perdeu sua união e vigor. A MV Agusta ganhou o seu último Grand Prix em 1976, deixando as corridas em 1980. Para este desaire também contribuiu a entrada em cena das motos japonesas ( Honda , Yamaha , Suzuki e Kawasaki ) duas vezes num curto espaço de tempo, conseguiu superar os quatro tempos MV Agusta.
Entre 1948 e 1976, MV Agusta venceu 3.000 corridas. Depois de a empresa abandonar a competição em 1980, Arturo Magni produziu seus próprios quadros , acoplados motores a MV Agusta.
Embora não houvesse nenhuma equipa oficial, as equipas privadas têm competido com F4 750. Em 2003, Big Show Racing competição, Chicago, Illinois, viu uma F4 750 participar do E.U.A. Formula , a competição em Daytona International Speedway 200 Mile Challenge Team . A equipa terminou em segundo lugar com os pilotos Larry Denning e Aaron Risinger.
Em maio de 2007, a empresa anunciou o seu regresso às corridas na temporada 2008 do Campeonato Mundial de Superbike . Carl Fogarty estava para ser o homem para pilotar a moto. Entretanto, Fogarty deixou o projecto porque alguns dos principais patrocinadores abandonaram.
Algumas MV Agusta participaram do Campeonato Italiano Superbike na temporada 2008. Scassa Luca ganhou este campeonato com uma MV Agusta de fábrica.

assim sim vale a pena porque algumas pessoas eu inclussivé nao sabia a historia da mitica mv augusta
parabéns